Quem soubesse o básico sobre a família de Yuna teria certeza que ela havia enlouquecido ao deixar sua casa, mesmo sem ter motivos para isso. O ambiente em que nasceu e cresceu em Chuncheon, no interior, oferecia quase tudo que ela podia querer. Vinha de uma família estruturada, simples, harmônica e sadia, que vivia há algumas gerações do sustento adquirido em um restaurante típico e familiar, aconchegante que trazia em seus pratos o verdadeiro sabor coreano. Sua personalidade foi moldada na infância, juntando esses traços como peças um pouco de cada um que vivia na casa cheia: aprendeu a ajudar no restaurante desde cedo, adquirindo responsabilidade e maturidade antes do tempo previsto. Carregava um fortíssimo senso de dever com a família, o que a fazia deixar de lado seu lado criativo.Não havia tempo para a fase rebelde comum a qualquer adolescente, até mesmo os que vivem sob tetos tradicionalistas como a jovem Yuna. Também não havia espaço para expor suas vontades porque ajudar seus pais era muito mais importante do que qualquer outro interesse, mas ela sempre arranjava tempo para o seu refúgio – o violão velho que pertencia ao tio materno que abrigava notas precisas e escondia letras tímidas sobre a vida que levava. A música era a sua verdadeira paixão, unicamente enxergada por todos ali como um hobby bonito, e não algo que indicasse um futuro viável. Ainda que seus pais prezassem por sua educação, terminou a escola atrasada por não ser capaz de conciliar a rotina no restaurante com as aulas. E cada vez mais, seu sonho em se tornar uma compositora reconhecida ia ficando dentro de caixas embaixo da cama ou dentro do armário.As expectativas em cima da agora mulher eram maiores: seria ela a gerir o restaurante, não como quem colocava a mão na massa, mas como quem administraria o local. O restaurante era altamente conhecido por turistas de diversos locais, precisava de mãos firmes e uma mente sábia para administrar. Não era o que queria, nunca foi. Era grata por tudo que aquele lugar ofereceu a si durante a vida, mas sonhadora como era, queria mais. A ida para a capital foi difícil, mas ali teve a certeza que podia muito mais. No fim do primeiro ano da faculdade de Administração, conseguiu um emprego em uma boate para ser capaz de se manter no bairro de Itaewon, onde frequentemente se via em contato com inspirações para suas canções. Assim, levava uma vida dupla que a família não fazia falta: acreditavam que ela estava ali somente para estudar um curso que não dizia nada sobre si, enquanto juntava dinheiro e tinha enfim paz para criar suas letras. Tinha esperança de ser reconhecida um dia por seu talento, e enquanto isso acontecia, levava a vida tranquilamente.

aqui vão alguns prompts que podem funcionar na dinâmica da Yuna: colegas de trabalho, alguém que more no mesmo bairro/prédio, melhor amiga, ex-relacionamentos (m/f) seja em bons ou maus termos, amizades em geral, alguém para ser o motivo de implicância dela. tudo aqui é interpretativo! caso qualquer ação ou fala da personagem te incomode, vem trocar uma ideia comigo na dm para resolver o problema. tendo a preferir jogos curtos (dependendo do tempo ou se for uma interação mais rápida), mas se prolongar é sempre bom também e eu gosto. headcanons são bem-vindos quando a correria do dia a dia não permite algo mais elaborado. lembrando que a Yuna é uma personagem fictícia, não tendo quaisquer semelhanças com a ooc. ela/dela, +20.